Brecht na Babilônia (baseado em Ascensão e queda da cidade de Mahagonny)


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Atores: Giovanni Avolio, Mara Calcagni, Raffaele Schettino

Fontes: 'Ascensão e queda da cidade de Mahagonny' - Berthold Brecht

Cenografia e figurinos: Groucho Teatro, Orchestra Teatralica

Desenho da iluminação: Mauro Buoninfante

Texto, Dramaturgia y Direção: Coletiva

Produção: Ass. Cult. Groucho Teatro – Centro di Ricerca Teatrale em coll. com Orchestra Teatralica e Circolo Gianni Bosio (2010)

 

comédia grotesca baseada em Ascensão e queda da cidade de Mahagonny

Dois fugitivos deciden fundar uma cidade, a cidade de diversão e entretenimento: Babilônia, a cidade da liberdade. A felicidade pode ser comprada? Na Babilônia, sim! Se você tem dinheiro, você pode fazer tudo: sexo, a tranquilidade, o álcool. Mas ... mas algo está faltando. O quê? A Humanidade. Isso não pode ser comprado: tem de ser descoberto e dinheiro não precisa de tudo para isso.

Brecht na Babilônia é um espetáculo inspirado em ‘Ascenção e Queda da Cidade de Mahagonny’ de Bertolt Brecht. É uma criação coletiva de três atores que se encontraram no desejo de mergulhar na obra de Brecht para pesquisar a alma do teatro político e o papel social do teatro.

Não é teatro representativo nem realista, mas conta uma historia, fazendo-o através da palavra, da dramaturgia dos objetos, das imagens, do canto, e do corpo. Utiliza cantos profanos, como também cantos sagrados da tradição oral italiana. É um espetáculo que rompe a quarta parede, enquanto os atores interagem com o público, que é chamado a ser o povo de Babilônia.

É um olhar crítico sobre o sistema em que vivemos, sobre a propaganda da busca de consenso para um único modelo de ser, sobre a mercantilização da vida humana. É a historia de uma cidade, Babilônia, onde se vai para curtir a vida. A cidade da felicidade e da liberdade, onde tudo é possivel, tendo dinheiro.

            “Qual liberdade? Essa não é liberdade. Eu quero sair de aquì.” - Franc Fabec, novo morador de Babilônia, preanuncia a crise da cidade. “Você não pode. Está proibido!” - Assim Babi e Abi, fundadores de Babilônia, enfrentam a crise, proibindo, criando o medo, e especulando no mercado financeiro. Só um tufão ajudará nossos fundadores a sair da crise. Como?

            Uma nova cidade, New Babilon, de paz, amor e irmandade será criada, onde Franc encontrará a morte por seu dinheiro ter acabado. Nem o amor de Abi poderá salvá-lo.

            Franc terminará cantando: “Io riderò/ il mondo ha un prezzo/ anche il cervello/ vendilo, amico/con la tua libertá/ e un posto avrai in questa societá” (eu rirei/ o mundo tem um preço/ a cabeça também/ vende-a amigo/ com a tua liberdade/ e um lugar terás nessa sociedade”).

 

            Uma metáfora da realidade contemporânea, uma sátira cantada e contada sem nunca esquecer que o teatro é o espaço da magia e do sonho.

 

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